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terça-feira, 04 abril 2017 / Published in Artigos Ihub, Setorial | Seguros

A sabedoria da longevidade e a função da inteligência

O AUMENTO DA LONGEVIDADE: É PRECISO IR ALÉM DA QUANTIDADE

 

O que tem sido feito para adicionar qualidade aos anos de vida que a humanidade tem ganhado?

Um dos temas mundiais que mais tem despertado atenção de estudiosos, pesquisadores e da própria sociedade civil é o aumento da longevidade da população. Estamos vivendo mais e a busca por agregar qualidade a estes anos de vida que a humanidade vem ganhando é o grande xis da questão. Os dados populacionais comprovam que ganhamos quantidade e agora é essencial adicionar qualidade para que de fato possamos chamar a velhice de melhor idade.

Para se ter uma ideia do contingente populacional de idosos, no Brasil em 2010 os maiores de 65 anos eram 20 milhões de pessoas e representavam 11% da população. As projeções indicam que em 2030, 20% dos brasileiros serão idosos, o que alcança a marca dos 40 milhões de pessoas segundo estimativas do IBGE.

Diversos fatores estão sinergicamente contribuindo para esta mudança no cenário populacional em todo o planeta. Dentre eles podemos destacar, sem encerrar o tema, a queda na taxa de fecundidade, a ampliação da expectativa de vida e o aumento da qualidade de vida, ocasionados principalmente por novas tecnologias e ações sociais e assistenciais, não se limitando a políticas governamentais, mas incluindo sobretudo a sociedade civil.

Neste contexto do aumento da população idosa, diversos atores estão atuando, juntos ou com iniciativas isoladas, de modo a desenvolver melhores práticas e condições para que a sociedade absorva e integre esse novo contingente populacional. Governo, organizações, empresas privadas dos mais diversos ramos, universidades etc. estão investindo em inovação, pesquisas e ações para garantir qualidade de vida para os que têm mais de 60 anos. É um ecossistema complexo, nem sempre integrado, porém buscando caminhar na mesma direção.

Com o cenário do amplo envelhecimento da população brasileira, a produção de estudos e publicação de artigos acadêmicos sobre o tema se exponenciou nos últimos anos. No entanto, as pesquisas científicas e inovações tecnológicas das universidades públicas brasileiras sofrem com a falta de recursos para investimentos. Em muitos casos, avançam por meio de parcerias com empresas privadas e com universidades de outros países, como a Holanda e a USP, por exemplo.

longevidade-4

Outro grande marco no tema longevidade dentro dos centros acadêmicos são as Universidades da Terceira Idade, cujos desafios são a promoção de estudos, debates, pesquisas e assistência à população idosa, a contribuição para a elevação dos níveis de saúde física e mental e a oferta de cursos e oficinas para pessoas idosas, visando atualizar seus conhecimentos e integrando-os à sociedade contemporânea, promovendo com isso a chamada intergeracionalidade, ou seja, uma maior relação entre as gerações.  A Unati – Universidade Aberta da Terceira idade, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é uma das mais respeitadas e ativas instituições nesse setor.

Por razões históricas, as políticas públicas brasileiras sempre foram de caráter assistencialista. A prática não é diferente no contexto do processo de envelhecimento da população. Desse modo, investimentos em pesquisas científicas para melhorar a qualidade de vida dos idosos ficam em segundo plano.

A prevenção de doenças baseada no desenvolvimento de tecnologia de ponta não é foco nas iniciativas do Governo Federal.

O ponto central do cuidado com o idoso se concentra na criação de políticas públicas que buscam a implementação e cumprimento de ações de assistência social.

Os dois maiores marcos dessas políticas sem sombra de dúvidas são o Estatuto do Idoso (2003) e o Pacto Pela Vida (2006). No âmbito do Governo Federal, as principais políticas públicas de atenção e cuidado com os idosos podem ser categorizadas nos seguintes grupos: assistência financeira, saúde, educação, moradia, transporte e mobilidade urbana.

No âmbito da sociedade civil, muitas entidades estão trabalhando a longevidade como ponto de extrema relevância para a cidadania. Uma das mais renomadas organizações nesse sentido é o ILC-Brasil (International Longevity Centre), sediado no Rio de Janeiro e integrante de uma rede global de 17 países (ILC Global Alliance ILC-GA), cujo objetivo é contribuir para que as sociedades lidem com a longevidade e o envelhecimento da população de maneira positiva e produtiva.

As ações do ILC-Brasil não são isoladas e se realizam em parceria com outras instituições da sociedade civil e em cooperação com órgãos de governo, para a articulação conjunta de conhecimentos sobre a realidade do envelhecimento. O ILC é responsável por importantes projetos como o Cidade Para Todas as Idades, que tem como objetivo tornar as cidades um lugar de convivência mais fácil, mais confortável e segura para o idoso e, em consequência, para toda a população.

Ao contrário da lógica governamental do Brasil, cujo foco principal é ser assistencialista e menos investidor em pesquisas científicas e tecnologia, a iniciativa privada vem assumindo esse papel – ainda que pela ótica comercial – e se apresenta nesse cenário como um importante vetor de inovação na oferta de produtos e serviços voltados para a qualidade de vida dos idosos.

Por terem estrutura mais simples, natureza ágil e essência inovadora, as startups têm se despontado com êxito nesse cenário e já somam um volume considerável de ações direcionadas à população da terceira idade, principalmente nos campos da saúde, medicina e cuidados especiais, além de algumas que trabalham com a socialização e integração de idosos.

Por outro lado, empresas tradicionais apresentam programas mais direcionados a ações sociais e de integração dos idosos. Empresas de grande e médio porte no Brasil têm por prática possuir uma área de Responsabilidade Socioambiental (RSA), que atua como agente de incentivo, apoio e cuidados especiais com temas sensíveis da sociedade.

Algumas dessas companhias têm elegido a população idosa como seu alvo de ação social, como é o caso, entre outros tantos, da seguradora Mongeral Aegon, que criou o Instituto de Longevidade, e da companhia paulista de energia CPFL, que apoia o programa Cidade Para Todas as Idades, do ILC-Brasil.

Diante de todo esse cenário, caminharemos tanto melhor quanto mais integradas forem todas essas ações que vêm sendo realizadas e implementadas. Ações isoladas não são mal vindas, pelo contrário possuem seu valor e muitas vezes superam metas e expectativas neste contexto. Contudo, um planejamento com ações, políticas e investimentos integrados e estrategicamente orquestrados pode contribuir para um alcance mais eficiente na busca por esta qualidade de vida aos mais idosos.

Entidades renomadas nacional ou internacionalmente, como o ILC-Brasil e as universidades abertas da terceira idade, por exemplo, desenvolvem sistematicamente estudos sobre o tema, e muitas vezes têm projetos prontos para serem postos em prática, já com o viés de integração das ações em busca de melhor sinergia entre tudo o que vem sendo realizado nos últimos anos.

O MUNDO ESTÁ MUDANDO e contar com um parceiro cuja sua competência central é trabalhar um composto de fontes de informações diversificadas, tecnologias, recursos humanos especializados e com domínio de metodologias e análises, pode ser um bom caminho para encurtar o ciclo de decisão, antecipar oportunidades de negócios e monitorar de forma constante as demandas desse público.

Embora o mundo esteja envelhecendo há um mundo de coisas para se fazer.

Tente identificar na sua empresa algumas das questões mencionadas acima, planeje e trabalhe para a antecipar as oportunidades e ameaças que a longevidade está nos trazendo. Mãos à obra!

É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.

Grande abraço,

Luciano Gonçalves, Fábio Azeredo e Nícolas Yamagata

[email protected], [email protected], [email protected]

Tagged under: análise, análise de mercado, decisão, digital, energia, estratégia, financeiro, hub, Ihub, inovação, inteligência competitiva, inteligência de mercado, intelligence hub, longevidade, mudança, seguros, serviços de inteligência, suporte, transformação

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O AUMENTO DA LONGEVIDADE: É PRECISO IR ALÉM DA QUANTIDADE

 

O que tem sido feito para adicionar qualidade aos anos de vida que a humanidade tem ganhado?

Um dos temas mundiais que mais tem despertado atenção de estudiosos, pesquisadores e da própria sociedade civil é o aumento da longevidade da população. Estamos vivendo mais e a busca por agregar qualidade a estes anos de vida que a humanidade vem ganhando é o grande xis da questão. Os dados populacionais comprovam que ganhamos quantidade e agora é essencial adicionar qualidade para que de fato possamos chamar a velhice de melhor idade.

Para se ter uma ideia do contingente populacional de idosos, no Brasil em 2010 os maiores de 65 anos eram 20 milhões de pessoas e representavam 11% da população. As projeções indicam que em 2030, 20% dos brasileiros serão idosos, o que alcança a marca dos 40 milhões de pessoas segundo estimativas do IBGE.

Diversos fatores estão sinergicamente contribuindo para esta mudança no cenário populacional em todo o planeta. Dentre eles podemos destacar, sem encerrar o tema, a queda na taxa de fecundidade, a ampliação da expectativa de vida e o aumento da qualidade de vida, ocasionados principalmente por novas tecnologias e ações sociais e assistenciais, não se limitando a políticas governamentais, mas incluindo sobretudo a sociedade civil.

Neste contexto do aumento da população idosa, diversos atores estão atuando, juntos ou com iniciativas isoladas, de modo a desenvolver melhores práticas e condições para que a sociedade absorva e integre esse novo contingente populacional. Governo, organizações, empresas privadas dos mais diversos ramos, universidades etc. estão investindo em inovação, pesquisas e ações para garantir qualidade de vida para os que têm mais de 60 anos. É um ecossistema complexo, nem sempre integrado, porém buscando caminhar na mesma direção.

Com o cenário do amplo envelhecimento da população brasileira, a produção de estudos e publicação de artigos acadêmicos sobre o tema se exponenciou nos últimos anos. No entanto, as pesquisas científicas e inovações tecnológicas das universidades públicas brasileiras sofrem com a falta de recursos para investimentos. Em muitos casos, avançam por meio de parcerias com empresas privadas e com universidades de outros países, como a Holanda e a USP, por exemplo.

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Outro grande marco no tema longevidade dentro dos centros acadêmicos são as Universidades da Terceira Idade, cujos desafios são a promoção de estudos, debates, pesquisas e assistência à população idosa, a contribuição para a elevação dos níveis de saúde física e mental e a oferta de cursos e oficinas para pessoas idosas, visando atualizar seus conhecimentos e integrando-os à sociedade contemporânea, promovendo com isso a chamada intergeracionalidade, ou seja, uma maior relação entre as gerações.  A Unati – Universidade Aberta da Terceira idade, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é uma das mais respeitadas e ativas instituições nesse setor.

Por razões históricas, as políticas públicas brasileiras sempre foram de caráter assistencialista. A prática não é diferente no contexto do processo de envelhecimento da população. Desse modo, investimentos em pesquisas científicas para melhorar a qualidade de vida dos idosos ficam em segundo plano.

A prevenção de doenças baseada no desenvolvimento de tecnologia de ponta não é foco nas iniciativas do Governo Federal.

O ponto central do cuidado com o idoso se concentra na criação de políticas públicas que buscam a implementação e cumprimento de ações de assistência social.

Os dois maiores marcos dessas políticas sem sombra de dúvidas são o Estatuto do Idoso (2003) e o Pacto Pela Vida (2006). No âmbito do Governo Federal, as principais políticas públicas de atenção e cuidado com os idosos podem ser categorizadas nos seguintes grupos: assistência financeira, saúde, educação, moradia, transporte e mobilidade urbana.

No âmbito da sociedade civil, muitas entidades estão trabalhando a longevidade como ponto de extrema relevância para a cidadania. Uma das mais renomadas organizações nesse sentido é o ILC-Brasil (International Longevity Centre), sediado no Rio de Janeiro e integrante de uma rede global de 17 países (ILC Global Alliance ILC-GA), cujo objetivo é contribuir para que as sociedades lidem com a longevidade e o envelhecimento da população de maneira positiva e produtiva.

As ações do ILC-Brasil não são isoladas e se realizam em parceria com outras instituições da sociedade civil e em cooperação com órgãos de governo, para a articulação conjunta de conhecimentos sobre a realidade do envelhecimento. O ILC é responsável por importantes projetos como o Cidade Para Todas as Idades, que tem como objetivo tornar as cidades um lugar de convivência mais fácil, mais confortável e segura para o idoso e, em consequência, para toda a população.

Ao contrário da lógica governamental do Brasil, cujo foco principal é ser assistencialista e menos investidor em pesquisas científicas e tecnologia, a iniciativa privada vem assumindo esse papel – ainda que pela ótica comercial – e se apresenta nesse cenário como um importante vetor de inovação na oferta de produtos e serviços voltados para a qualidade de vida dos idosos.

Por terem estrutura mais simples, natureza ágil e essência inovadora, as startups têm se despontado com êxito nesse cenário e já somam um volume considerável de ações direcionadas à população da terceira idade, principalmente nos campos da saúde, medicina e cuidados especiais, além de algumas que trabalham com a socialização e integração de idosos.

Por outro lado, empresas tradicionais apresentam programas mais direcionados a ações sociais e de integração dos idosos. Empresas de grande e médio porte no Brasil têm por prática possuir uma área de Responsabilidade Socioambiental (RSA), que atua como agente de incentivo, apoio e cuidados especiais com temas sensíveis da sociedade.

Algumas dessas companhias têm elegido a população idosa como seu alvo de ação social, como é o caso, entre outros tantos, da seguradora Mongeral Aegon, que criou o Instituto de Longevidade, e da companhia paulista de energia CPFL, que apoia o programa Cidade Para Todas as Idades, do ILC-Brasil.

Diante de todo esse cenário, caminharemos tanto melhor quanto mais integradas forem todas essas ações que vêm sendo realizadas e implementadas. Ações isoladas não são mal vindas, pelo contrário possuem seu valor e muitas vezes superam metas e expectativas neste contexto. Contudo, um planejamento com ações, políticas e investimentos integrados e estrategicamente orquestrados pode contribuir para um alcance mais eficiente na busca por esta qualidade de vida aos mais idosos.

Entidades renomadas nacional ou internacionalmente, como o ILC-Brasil e as universidades abertas da terceira idade, por exemplo, desenvolvem sistematicamente estudos sobre o tema, e muitas vezes têm projetos prontos para serem postos em prática, já com o viés de integração das ações em busca de melhor sinergia entre tudo o que vem sendo realizado nos últimos anos.

O MUNDO ESTÁ MUDANDO e contar com um parceiro cuja sua competência central é trabalhar um composto de fontes de informações diversificadas, tecnologias, recursos humanos especializados e com domínio de metodologias e análises, pode ser um bom caminho para encurtar o ciclo de decisão, antecipar oportunidades de negócios e monitorar de forma constante as demandas desse público.

Embora o mundo esteja envelhecendo há um mundo de coisas para se fazer.

Tente identificar na sua empresa algumas das questões mencionadas acima, planeje e trabalhe para a antecipar as oportunidades e ameaças que a longevidade está nos trazendo. Mãos à obra!

É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.

Grande abraço,

Luciano Gonçalves, Fábio Azeredo e Nícolas Yamagata

[email protected], [email protected], [email protected]