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segunda-feira, 01 julho 2019 / Published in News

O fim da estratégia tamanho único

Na mitologia grega, Panaceia era a deusa da cura. Filha de Asclépio, deus da Medicina, o significado de seu nome é exatamente o que hoje entendemos como panaceia: remédio para tudo, ou pan (todo) e eakos (remédio). Apesar de muito tentadora, essa ideia é cada vez mais utópica. Ficou, há muito tempo, restrita à mitologia. E quando o assunto é estratégia de negócios, realmente não faz mais o menor sentido.

É o que acredita Martin Reeves, CEO do Strategy Institute, do Boston Consulting Group. O especialista garante, por sua vez, que a ideia de estratégia não está superada, como pensam alguns. O que não dá mais é para acreditar que uma estratégia pode servir para todas as empresas, curando todos os males.

“Estamos diante de uma pletora de abordagens e estruturas que têm por objetivo responder essa questão – da abordagem clássica de Michael Porter à inovadora de Kim e Mauborgne com sua Estratégia do Oceano Azul, e até a filosofia ‘construa e eles virão’ de Steve Jobs”, explica ele em sua página no LinkedIn.

Para Reeves, portanto, não há uma abordagem para todos, mas abordagens adequadas a contextos específicos. E hoje é mais importante do que nunca escolher a melhor, pois não só há uma variedade imensa de abordagens como os ambientes nos quais os executivos devem formular e executar a estratégia se tornam a cada dia mais diversos e complexos.

Reeves acredita que usar a abordagem correta compensa: as empresas que combinam com sucesso sua abordagem com o ambiente em que vivem obtêm resultados melhores do que as que não o fazem. E ao mesmo tempo evitam as frustrações comuns que derivam da falta de relevância e envolvimento percebidos em torno do processo de estratégia.

Segundo Reeves, a estratégia é a ferramenta que separa as empresas que ganham das que perdem. E cada tipo de ambiente exige a sua. Em um ambiente clássico, por exemplo, em que há uma marca consolidada, poucas mudanças tecnológicas e uma regulamentação forte, há previsibilidade e aí é possível desenvolver um planejamento tradicional.

Em um ambiente tecnológico, por sua vez, em que as mudanças são imprevisíveis, planejar é perda de tempo. É importante então adotar uma abordagem “biológica”, adaptativa, experimentando e testando o tempo todo.

Quando se trata de um ambiente em que a empresa é influenciadora do mercado, por inovar em seu modelo de negócio, a previsão e o consequente planejamento também não se aplicam. É o caso dos ecossistemas de TI, como a loja virtual Alibaba, por exemplo. Nesse caso, a abordagem precisa ser colaborativa.

Os empreendedores, por sua vez, criam algo que não existe. Precisam, então, desenvolver protótipos e então executá-los, para depois explorá-los.

Quem está em setores que estão se reinventando atuam em condições difíceis e, inicialmente, precisam desenvolver estratégias para simplesmente sobreviver. Só depois de transitarem para novos setores é que poderão escolher a estratégia mais adequada a esse novo ambiente.

Qualquer que seja o ambiente em que sua empresa esteja, a estratégia continua sendo fundamental. Basta, porém, encontrar uma abordagem sob medida.

Nota do editor: Martin Reeves é diretor mundial do Instituto Bruce Henderson do Boston Consulting Group (BCG), dedicado a gerar novas ideias em estratégia e gestão para a empresa. É também coautor do livro Your strategy needs a strategy, publicado em 2015 pela Harvard Business Press.

Fonte: HSM

Matéria: https://www.hsm.com.br/o-fim-da-estrategia-tamanho-unico/

Tagged under: análise, análise de mercado, crédito, decisão, digital, energia, estratégia, financeiro, fintechs, hub, ideias, Ihub, inovação, inteligência competitiva, inteligência de mercado, intelligence hub, mudança, problemas, seguros, serviços de inteligência, solução, soluções, startups, suporte, transformação, vantagem, vantagem competitiva

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Na mitologia grega, Panaceia era a deusa da cura. Filha de Asclépio, deus da Medicina, o significado de seu nome é exatamente o que hoje entendemos como panaceia: remédio para tudo, ou pan (todo) e eakos (remédio). Apesar de muito tentadora, essa ideia é cada vez mais utópica. Ficou, há muito tempo, restrita à mitologia. E quando o assunto é estratégia de negócios, realmente não faz mais o menor sentido.

É o que acredita Martin Reeves, CEO do Strategy Institute, do Boston Consulting Group. O especialista garante, por sua vez, que a ideia de estratégia não está superada, como pensam alguns. O que não dá mais é para acreditar que uma estratégia pode servir para todas as empresas, curando todos os males.

“Estamos diante de uma pletora de abordagens e estruturas que têm por objetivo responder essa questão – da abordagem clássica de Michael Porter à inovadora de Kim e Mauborgne com sua Estratégia do Oceano Azul, e até a filosofia ‘construa e eles virão’ de Steve Jobs”, explica ele em sua página no LinkedIn.

Para Reeves, portanto, não há uma abordagem para todos, mas abordagens adequadas a contextos específicos. E hoje é mais importante do que nunca escolher a melhor, pois não só há uma variedade imensa de abordagens como os ambientes nos quais os executivos devem formular e executar a estratégia se tornam a cada dia mais diversos e complexos.

Reeves acredita que usar a abordagem correta compensa: as empresas que combinam com sucesso sua abordagem com o ambiente em que vivem obtêm resultados melhores do que as que não o fazem. E ao mesmo tempo evitam as frustrações comuns que derivam da falta de relevância e envolvimento percebidos em torno do processo de estratégia.

Segundo Reeves, a estratégia é a ferramenta que separa as empresas que ganham das que perdem. E cada tipo de ambiente exige a sua. Em um ambiente clássico, por exemplo, em que há uma marca consolidada, poucas mudanças tecnológicas e uma regulamentação forte, há previsibilidade e aí é possível desenvolver um planejamento tradicional.

Em um ambiente tecnológico, por sua vez, em que as mudanças são imprevisíveis, planejar é perda de tempo. É importante então adotar uma abordagem “biológica”, adaptativa, experimentando e testando o tempo todo.

Quando se trata de um ambiente em que a empresa é influenciadora do mercado, por inovar em seu modelo de negócio, a previsão e o consequente planejamento também não se aplicam. É o caso dos ecossistemas de TI, como a loja virtual Alibaba, por exemplo. Nesse caso, a abordagem precisa ser colaborativa.

Os empreendedores, por sua vez, criam algo que não existe. Precisam, então, desenvolver protótipos e então executá-los, para depois explorá-los.

Quem está em setores que estão se reinventando atuam em condições difíceis e, inicialmente, precisam desenvolver estratégias para simplesmente sobreviver. Só depois de transitarem para novos setores é que poderão escolher a estratégia mais adequada a esse novo ambiente.

Qualquer que seja o ambiente em que sua empresa esteja, a estratégia continua sendo fundamental. Basta, porém, encontrar uma abordagem sob medida.

Nota do editor: Martin Reeves é diretor mundial do Instituto Bruce Henderson do Boston Consulting Group (BCG), dedicado a gerar novas ideias em estratégia e gestão para a empresa. É também coautor do livro Your strategy needs a strategy, publicado em 2015 pela Harvard Business Press.

Fonte: HSM

Matéria: https://www.hsm.com.br/o-fim-da-estrategia-tamanho-unico/